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Suecia proclama frecuentemente su larga tradición y apoyo a los [[derechos humanos]], donde se destaca un papel tácito de conciencia moral de [[Occidente]].
 
Apoyó desde temprano las luchas separatistas de los pueblos colonizados y el frente mundial contra el sistema de ''[[apartheid]]'' en [[Sudáfrica]]. Fue el primer país occidental que reconoció la independencia de la colonia portuguesa de [[Guinea-Bissau]], declarada unilateralmente por el [[PAIGC]] el 24 de septiembre de [[1973]]. La hostilidad hacia el régimen dictatorial portugués em [[1968]], e pelo seu sucessor, [[Marcelo Caetano]], entre 1968 e [[1974]] – foi um dos pontos principais da política externa do primeiro-ministro sueco [[Olof Palme]], suplantado apenas pela sua oposição à intervenção norte-americana no [[Vietname]].
 
Já em meados dos anos 1960, um jornal de Estocolmo publicara a foto de um bairro de barracas na capital portuguesa, sublinhando que [[Lisboa]] era assim… e só assim<ref>Biografia de Salazar, por Alberto [[Franco Nogueira]], ministro dos Negócios Estrangeiros português entre 1961 e 1969.</ref>.
 
Em [[1970]], Palme deslocou-se à [[Zâmbia]], país que apoiava a guerrilha nacionalista da [[Frelimo]] contra a administração colonial portuguesa em [[Moçambique]], e, a umas dezenas de metros da fronteira moçambicana, pronunciou um discurso dramático, nos termos do qual a liberdade e a decência terminariam naquele ponto e a partir dali começariam o horror e a vergonha<ref>jornal ''Notícias'' de [[Lourenço Marques]], citando Franco Nogueira.</ref>. Ora, a Zâmbia, país paupérrimo, constituía um dos exemplos mais flagrantes de [[corrupção]] na [[África Negra]]: o presidente [[Kenneth Kaunda]], que a governava em regime de partido único (ainda que matizado sob a designação de «humanismo»), era conhecido pela sua imensa fortuna pessoal.
 
Em Maio de [[1977]], sendo Moçambique governado ditatorialmente desde a independência, dois anos antes, pela marxista-leninista Frelimo, Olof Palme presidiu no [[Maputo]] a uma conferência sobre o ''apartheid'' e a situação dos direitos humanos na [[África Austral]]. Eufórico, classificava de campeão da liberdade o presidente [[Samora Machel]], enquanto, nesse preciso momento, grassava em Moçambique uma campanha de intimidação, no âmbito da qual as pessoas eram detidas, não raro sem motivo aparente, e torturadas nas antigas prisões políticas coloniais «recicladas», como o complexo penitenciário da [[Machava]], quando não abandonadas à sua sorte nos «campos de reeducação» das selvas do Norte e do Centro do país.
 
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