Archivo:Igreja de Santa Clara - Santarém - Portugal (8124926544).jpg
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Resumen
DescripciónIgreja de Santa Clara - Santarém - Portugal (8124926544).jpg |
A igreja do destruído convento de Santa Clara de Santarém é o maior templo gótico do núcleo escalabitano. A sua nave extremamente longa, de oito tramos, justifica-se pela expectativas de afluência de crentes no quadro mental mendicante da época (PEREIRA, 1995, vol. I, p.372), mas explica-se apenas pelo constante apoio régio com que esta instituição contou no longo processo de construção do seu convento. A fundação remonta ao reinado de D. Afonso III, designadamente a 1259, ano em que as clarissas trocaram Lamego por Santarém, nessa altura já a segunda cidade do reino em população. Seis anos depois, em 1265, sagrou-se a igreja, "certamente uma construção pequena e modesta" (DIAS, 1994, p.76) e não ainda o amplo templo que chegou até nós. O ritmo das obras foi bastante mais lento, prolongando-se por todo o século XIII e a primeira metade do século XIV, contando ainda com importantes benefícios da rainha D. Isabel e do próprio D. Dinis. Estilisticamente, a igreja filia-se no ciclo mendicante de Santarém, apresentando analogias muito fortes com a igreja do Convento de São Francisco da mesma cidade. Não só as suas cabeceiras são as únicas que se compõem de cinco capelas escalonadas - para uma realidade de apenas quatro conventos do século XIII a disporem de uma mesma organização espacial da cabeceira -, como o aspecto geral denuncia uma proximidade evidente. Gérard Pradalié identificou alguns elementos construtivos comuns, como a feição geral das arcadas e dos suportes (PRADALIÉ, 1972, publ. 1992, p.61), e a contemporaneidade das duas construções - a que deveremos acrescentar a empresa do convento de São Domingos de Satarém, provavelmente a terceira casa conventual escalabitana de cinco capelas na cabeceira - é mais um dado que acentua o "ar de família" entre todas estas realizações arquitectónicas. Particularmente importante na primeira fase de edificação da obra parece ter sido a filha de D. Afonso III, D. Leonor Afonso, que nesta casa foi freira e "onde a sua memória era guardada com sinais de santidade" (CUSTÓDIO, 1996, p.70). O seu túmulo original foi descoberto aquando das obras de restauro da responsabilidade da DGEMN, na década de 30 do século XX (SARMENTO, 1937, republ. 1993, pp.194-195) e revela uma clara aproximação compositiva para com o túmulo real de D. Dinis no Mosteiro de Odivelas, pelas figuras de religiosos inseridos em edículas nos frontais (MACEDO, 1995, vol. I, p.444), ainda que Reynaldo dos Santos tenha identificado neste túmulo uma certa influência coimbrã que não se testemunha em Odivelas (SANTOS, 1948, vol. I, p.22). Ao longo dos séculos muitas foram as campanhas artísticas que se sucederam neste espaço conventual. Em 1554 comprova-se a execução de um retábulo por Diogo de Contreiras (SERRÃO, 1990, p.36) e na segunda metade do século XVII, em consequência de dois graves incêndios (1668 e 1669), a parte conventual foi inteiramente modificada, chegando mesmo a alterar-se significativamente a igreja. De entre as obras então efectuadas, salienta-se a supressão do transepto, a divisão do amplo corpo, a opção por um novo tecto de caixotões e a aplicação do revestimento azulejar maneirista (CUSTÓDIO, 1996, p.69). Fechadas as portas em 1902, ano em que a última freira faleceu, o convento entrou definitivamente em ruína. Pouco depois os seus bens foram vendidos e o seu recheio desbaratado por particulares. Em 1934 a DGEMN iniciou o polémico restauro da igreja, tendo por objectivo a restituição do monumento à sua pureza original, orientação que determinou a supressão de todos os elementos não góticos que à data subsistiam na igreja. Seis anos depois da publicação do Boletim respeitante a este processo (DGEMN, 1942-43), Gustavo de Matos Sequeira lamentava já o valiosíssimo espólio perdido (SEQUEIRA, 1949, pp.79-80), que contava, entre outras obras, o retábulo quinhentista de Contreiras, o cadeiral do coro, os azulejos, os elementos barrocos e o claustro quinhentista. PAF <a href="http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/69800/" rel="nofollow">www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimo...</a> <a href="http://loc.alize.us/#/flickr:8124926544" rel="nofollow">See where this picture was taken.</a> <a href="https://www.flickr.com/groups/geotagging/discuss/72157594165549916/">[?]</a> |
Fecha | |
Fuente | Igreja de Santa Clara - Santarém - Portugal |
Autor | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Posición de la cámara | 39° 14′ 22,97″ N, 8° 40′ 53,09″ O | Ubicación de esta y otras imágenes en: OpenStreetMap | 39.239715; -8.681415 |
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Esta imagen fue publicada en Flickr por Portuguese_eyes en https://flickr.com/photos/21446942@N00/8124926544 (archivo). La imagen fue revisada el 8 de mayo de 2019 por el robot FlickreviewR 2 y confirmó tener licencia bajo los términos de cc-by-sa-2.0. |
8 de mayo de 2019
Elementos representados en este archivo
representa a
Algún valor sin elemento de Wikidata
12 nov 2005
39°14'22.974"N, 8°40'53.094"W
0,00125 segundo
5,6
7,9 milímetro
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Fecha y hora | Miniatura | Dimensiones | Usuario | Comentario | |
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actual | 01:42 8 may 2019 | 5080 × 3809 (13,32 MB) | Tm | Transferred from Flickr via #flickr2commons |
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Metadatos
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Fabricante de la cámara | SONY |
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Modelo de cámara | DSC-P10 |
Tiempo de exposición | 1/800 seg (0,00125) |
Número F | f/5,6 |
Fecha y hora de la generación de los datos | 10:17 12 nov 2005 |
Longitud focal de la lente | 7,9 mm |
Orientación | Normal |
Resolución horizontal | 240 ppp |
Resolución vertical | 240 ppp |
Software usado | Adobe Photoshop Elements 8.0 Windows |
Fecha y hora de modificación del archivo | 14:53 26 oct 2012 |
Calificación de velocidad ISO | 100 |
Versión de Exif | 2 |
Velocidad de obturación APEX | 9,643856 |
Apertura APEX | 4,970854 |
Modo de medición | Patrón |
Flash | Flash disparado, no se detectó retorno de luz estroboscópica, disparo de flash forzado |
Espacio de color | sRGB |
Fuente de archivo | 0 |
Tipo de escena | 0 |
Anchura | 5080 px |
Altura | 3809 px |
Anchura de la imagen | 5080 px |
Altura de la imagen | 3809 px |
Fecha y hora de la digitalización | 10:17 12 nov 2005 |
Fecha en la cual fueron modificados por última vez los metadatos | 15:53 26 oct 2012 |
Id. único del documento original | xmp.did:DC15F7A1721FE2119CD4E29FA2ABC860 |
Versión IIM | 38 172 |